Semana de História PUC-SP: "Memórias da Ditadura e da Transição: Permanências, Resistências e Direitos Humanos Hoje"


Organizado pelo Departamento de História da PUC-SP, em colaboração com várias universidades e instituições paulistas e nacionais como USP, UNIFESP, UNIOESTE, UNIFIEO, INEP/MEC, SESU/MEC, Comissão da Verdade, Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo, propõe-se este grupo a realizar um encontro acadêmico entre pesquisadores, estudiosos e especialistas, num evento de caráter regional, visando promover diálogos, tendo como enfoque a rememoração da ditadura militar no Brasil, que envolveu múltiplos interesses políticos, sociais e culturais. 


A iniciativa tem como ponto de partida o ano de 1964 e seus acontecimentos. Apesar de centrado numa perspectiva histórica, o evento incorpora pesquisadores de várias áreas do conhecimento, buscando atualizar as discussões em torno da temática, discutindo seu processo no passado e no presente e suas implicações na História, na cultura, na economia, nas artes e na política, entre outros.

A proposta de um encontro transdisciplinar se faz relevante na medida em que visa a reflexão e discussão científica entre memória, história, política e cultura, lançando um olhar investigativo que agregue demais áreas do conhecimento. É também para professores e pesquisadores o momento propício para se colocar em discussão o papel da academia e sua participação como elemento fundamental para se pensar não apenas intelectualmente, mas objetivamente seu papel na construção de diálogos com a sociedade e suas diversas manifestações políticas, econômicas e culturais dentro desse intercâmbio, para repropor novas pesquisas e indicar caminhos, vislumbrando um olhar mais abrangente desse processo histórico, ampliando a visão dos fatos ocorridos no Brasil e na América Latina como um todo.

Neste ano de 2014, rememoram-se os cinquenta anos do Golpe Civil Militar no Brasil. Inúmeros eventos relativos a esta passagem tem convocado especialistas, movimentos e organizações sociais, instituições acadêmicas e culturais para discutir os seus significados históricos, debater os problemas que emergiram naquele momento e se colocam até os dias atuais, além das perspectivas futuras de tal processo ditatorial. É de conhecimento comum que este golpe civil-militar não resultou de um processo linear e específico, tendo variado conforme as circunstâncias externas – suas condições enquanto crise e a correlação de forças sociais e políticas, nas quais interferiu muito a posição relativa que os diferentes grupos sociais possuíam e defendiam.

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