Lançamentos literários (Cia das Letras & Autêntica)
Atenção, atenção! Fique de olho
nos lançamentos literários 2012/2013.
A editora
Companhia das Letras anuncia:
Anjos
bons de nossa natureza
Steven Pinker
Em
seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos, em 1861, Abraham
Lincoln apelou aos “anjos bons de nossa natureza” quando pediu à região sul do
país, escravagista, que evitasse uma guerra contra o norte abolicionista. Sua
súplica não foi atendida, e os americanos deram início ao conflito mais mortal
de sua história.
Banhos
de sangue como a Guerra Civil Americana, porém, estão cada vez mais restritos
ao passado, e estudiosos tentam hoje entender por que a sociedade contemporânea
recorre menos à violência para resolver disputas. Em Os anjos bons da nossa
natureza, o psicólogo canadense Steven Pinker toma para si o desafio duplo de
responder a essa questão e de explicar as razões pelas quais as pessoas têm
trilhado o caminho da paz com mais frequência, seja nas relações interpessoais,
seja na diplomacia global.
Mais
informações: Anjos bons de nossa natureza
A conquista
social da terra
Edward
O. Wilson
De
onde viemos? O que somos? Para onde vamos? Essas perguntas fundamentais são o
ponto de partida deste livro. Em busca das respostas, o autor se concentra na
complexa vida social atingida por insetos como formigas, abelhas e cupins, e
por pouquíssimos mamíferos - entre eles os seres humanos. Em comum, esses
organismos têm um pré-requisito essencial à formação de sociedades avançadas: a
necessidade de se fixar em um ninho e defendê-lo de inimigos.
No
caso dos seres humanos, esses ninhos são acampamentos, aldeias, cidades. O que
nos permitiu chegar a uma organização social ainda mais complexa é um corpo
avantajado com um cérebro grande e desenvolvido, características que possibilitaram
ao homem pré-histórico dominar o fogo e se embrenhar por caminhos tecnológicos.
A
grande preocupação do pai da sociobiologia neste livro é elucidar os mecanismos
evolutivos por trás do surgimento das gigantescas sociedades de formigas e da
cultura de nossa espécie. Está aí, para ele, o cerne da natureza humana.
Mais
informações: A conquista social da terra
Sobre a história
(edição de bolso)
Eric
Hobsbawn
A
riqueza do longo e bem-sucedido percurso intelectual de Eric Hobsbawm, um dos
mais importantes historiadores contemporâneos, espelha-se na amplitude e
relevância das questões abordadas nessa coletânea de 22 ensaios de maturidade,
publicados no Brasil em 1998 e agora em nova edição de bolso.
No
mesmo estilo incisivo e elegantemente erudito de seus livros sobre as origens
da nossa sociedade, nascidos clássicos modernos, o professor discute as
implicações para a historiografia contemporânea de questões tão diversas quanto
a confusão de identidades nacionais na Europa Central, os 150 anos do Manifesto
Comunista, o legado de Marx para os historiadores, a noção de progresso no
conhecimento histórico e a assimilação pós-moderna da narrativa historiográfica
a outras modalidades de narrativa.
O que é arte contemporânea?
Jacky
Klein e Suzy Klein
Quadros
pintados com esterco de elefante, esculturas montadas com peças de carros
quebrados, cheesebúrgueres gigantes no meio do museu... Os artistas estão
sempre inventando novas maneiras de fazer arte. Usando técnicas e materiais
cada vez mais inusitados, eles recriam o mundo e propõem novas maneiras de
enxergá-lo.
Este
livro traz obras de mais de setenta artistas contemporâneos do mundo inteiro,
com informações importantes sobre cada um deles, explicações sobre como os
trabalhos foram feitos, esclarecimentos sobre o significado de termos
importantes, além de indicações de museus e sites sobre o tema.
Os
leitores irão observar, explorar, questionar e aprender a partir do contato com
a divertida e encantadora arte contemporânea.
Já
a editora Autêntica, apresenta uma obra clássica da historiografia, edita pela
primeira vez no Brasil. Veja:
Regimes de
historicidade: Presentismo e experiências do tempo
François
Hartog
“A
construção do neologismo ‘presentismo’ deu-se, de início, em relação à
categoria de futurismo (o futuro comandava). Para mim, arriscar a denominação
presentismo era primeiramente uma hipótese. Nosso modo de articular passado,
presente e futuro não tinha algo de específico, agora, hoje, que faria com que
nosso presente diferisse de outros presentes do passado? E minha resposta foi
sim, parece-me que há algo específico.
Longe
de ser uniforme e unívoco, este presente presentista é vivenciado de forma muito
diferente conforme o lugar ocupado na sociedade. De um lado, um tempo dos
fluxos, da aceleração e uma mobilidade valorizada e valorizante; do outro,
aquilo que Robert Castel chamou de précariat, isto é, a permanência do
transitório, um presente em plena desaceleração, sem passado – senão de um modo
complicado (mais ainda para os imigrantes, os exilados, os deslocados), e sem
futuro real tampouco (o tempo do projeto não está aberto para eles). O
presentismo pode, assim, ser um horizonte aberto ou fechado: aberto para cada
vez mais aceleração e mobilidade, fechado para uma sobrevivência diária e um
presente estagnante. A isso, deve-se ainda acrescentar outra dimensão de nosso
presente: a do futuro percebido, não mais como promessa, mas como ameaça; sob a
forma de catástrofes, de um tempo de catástrofes que nós mesmos provocamos.”
Em breve mais lançamentos de outras editoras!
Comentários
Postar um comentário